Ano Novo, lista nova! Será que em 2015 nossas resoluções saem do papel?

Metas_2015No fim de 2014, um bichinho começou a me cutucar e novamente tive um daqueles surtos de “A vida não pode ser só isso”. Não que estivesse ruim, só estava “ok”. Mas não viemos a este mundo para ter uma vida simplesmente “ok”, não é mesmo? A gente veio pra fazer a diferença e ser feliz!

Na teoria é lindo mas na prática, a rotina voltava a me consumir e me sentia cansada até para sonhar. Mas ainda bem que temos a possibilidade de mudar. Eu realmente acredito que somos o único empecilho para nós mesmos. E resolvi tirar a Sâmela “ok” do caminho.

Coincidência ou não, este mês completo 28 verões. Mestres como Osho acreditam que nossa vida é feita de ciclos de 7 anos, parece então que um novo ciclo chegou. Um ciclo que será crucial para o restante da minha vida! Quero compartilhar com vocês essa experiência de sair da zona de conforto e pensar fora da caixa! E de início, das principais mudanças que propus a mim mesma, as que já estou colocando em prática são:

Ter metas e formaliza-las para torna-las reais

Lembro de ter lido no livro que dou como dica em seguida, que para todas as coisas realmente importantes assinamos contratos, escrevemos/lemos detalhadamente, etc. Logo, por que não damos a mesma importância aos nossos sonhos? Talvez por não organiza-los e levá-los realmente a sério é que muitos de nós não temos conseguido realiza-los e vivemos frustrados ou deixando o tempo passar. Dediquei um dia inteiro a isso mas montei uma apresentação com minhas metas de curto, médio e longo prazo e atualizei minha planilha financeira. Vendo que os sonhos realmente eram possíveis entrei 2015 com um combustível a mais! Ter motivos para realizar coisas como acordar cedo para trabalhar, facilitam e deixam menos dolorosos os processos diários.

DICA QUE ME INCENTIVOU:

Livro “Olhe o que você está fazendo com a sua vida” de Yasushi Arita.

Documentário “Happy”.

Melhorar a alimentação da minha família

Não dava mais para comer como uma criança de pais desinformados. Aumentamos a ingestão de água e, gradativamente, estão saindo os itens industrializados para entrar alimentos frescos e integrais. Dá trabalho, mas se não cuidarmos da parte mais importante do nosso dia (desnutridos não fazemos nada) do que mais iremos cuidar? Estamos na fase de deixar a preguiça de lado, de repensar a quantidade de alimentos a comprar e experimentar novas combinações e sabores. Sinceramente, necessita de força de vontade porque o corpo parece ter memória e todo processo de mudança gera desconforto, mas tem valido a pena. Tenho me sentido mais disposta, e vejo meu corpo se esforçar menos para realizar suas atividades. Sem falar que a balança também respondeu positivamente! 😉

DICA QUE ME INCENTIVOU: Documentário “Muito além do peso”

Organizar minha vida financeira

Planejamento financeiro! Isso pode mudar tudo!Já venho em um processo de reeducação financeira. Passei de uma garota que aos 23 anos pagava um empréstimo de R$ 10.000,00 mas sem saber dizer no que gastou este valor, para uma mulher que vem aprendendo a não parcelar as coisas a se esforça para juntar, e aí sim comprar. Mas sinto que isso não é mais suficiente, estagnei. Essa sensação somada aos sonhos que coloquei no papel, me estimularam a querer aprender sobre investimentos. Não é tarefa fácil. Como não somos alfabetizados nesse sentido, é meio que recuperar o tempo perdido e correr atrás do prejuízo, digo lucro! Rsrs… Por ora, o que posso dizer dessa experiência de aprender sobre finanças pessoais, é que:

  • Poupança já era. Há investimentos tão seguros quanto e com liquidez diária que rendem muito mais; (esse texto ajuda a entender um pouco mais: “10 motivos para você fugir da Poupança e 7 aplicações que rendem mais”)
  • Toda vez que eu tiver a oportunidade, vou sacar meu FGTS. Descobri que ele rende a uma taxa que chega próximo a metade da Poupança, só que a Poupança já é uma caca, rende cerca 6% ao ano, meio que igualando o valor investido à inflação, logo ficam elas por elas. Imagine um investimento que nem isso rende! Isso é o que acontece com seu GFTS! Melhor tira-lo e reinvesti-lo;
  • Será necessário estudar. Infelizmente lidar com grana não é tão simples, se fosse estaríamos todos ricos. Mas só lamentar não vai nos ajudar a mudar o cenário. Estudar, ir em palestras, conversar com pessoas, ler livros, sim. Esse tipo de iniciativa nos ajudará a entender esse mundo cruel das finanças e nos ensinará formas de não sermos reféns dele. Você poderia simplesmente abandonar seu emprego hoje? Muitos de nós diriam que não, logo já estamos reféns;
  • Será preciso quebrar paradigmas, Muitas decisões não são aprovadas por gerações anteriores e isso nos dá medo. E o medo é um castrador do caramba! Lógico que a experiência conta, mas vivemos em épocas diferentes, com realidades econômicas diferentes e se queremos novos resultados, vamos ter que fugir do pensamento comum;
  • Passou da hora de pensar em minha aposentadoria. Aliás esse conceito de aposentadoria que o brasileiro vive, já não serve mais.

DICA QUE ME INCENTIVOU:

Livro “Pai rico, Pai pobre” de Robert Kiyosaki e Sharon Lechter. (extremamente necessário e possui uma versão especial para adolescentes)

Livro “Adeus, aposentadoria” de Gustavo Cerbasi.

Em breve virão outras ações como organizar minha agenda para conseguir fazer uma atividade física, reestruturar meu projeto sócioeducativo em escolas públicas (Marula Brasil) e diversificar minhas fontes de renda. Aos poucos, realmente estou tirando os planos do papel, ação mais importante de tudo isso! Arregaçar as mangas e colocar em prática! Convido você a fazer o mesmo. Se você quer ser, conquistar ou realizar algo, é você quem precisar mudar e ninguém vai fazer isso por você. Um incrível 2015 para todos nós e voltar a escrever com frequência também é uma das metas, nos falamos em breve! 😀

Sâmela SilvaSâmela Silva, é Jornalista por formação, profissional das áreas de Gestão Empresarial e Governança de TI e Palestrante pelo projeto sócioeducativo, Marula Brasil. Curiosa que é, teve a oportunidade de morar em Moçambique, África, onde o despertar pela escrita falou mais alto.

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