Cuidado, as redes sociais estão “denunciando” o que você procura na web

A internet anda cada vez mais sorrateira e como sabemos tudo está interligado. Um dos itens mais danadinhos que tenho visto é a interação automática entre sites e as redes sociais. Permitir que sites acessem seus dados através de redes sociais como o Facebook, faz com que itens que você visita sejam publicados em sua Timeline (linha do tempo, mural, etc) sem que você perceba, e aí acontece o inesperado: quem passa a imagem mais pura do mundo, revela a busca de conteúdo que até Dercy Gonçalves teria vergonha.

Qual o problema disso? Se você não ligar para o que os outros pensam e não acreditar que hoje empresas vasculham seu perfil nas redes sociais no momento da contratação, nenhum. Mas se você é daqueles que vive postando mensagens de conscientização, religião, etc, deixar visível algo como a imagem abaixo pode revelar um caráter um tanto, digamos, incoerente.

“Fulano leu um artigo: Veja famosos que tiveram suas intimidades divulgadas na web”.

Para evitar estas surpresinhas desagradáveis, evite autorizar aplicativos que solicitam o acesso aos seus dados. Muitos deles são plugins que pedirão esta permissão somente na 1ª vez em que você acessar o tal site, depois, “entendem” que já que você autorizou uma vez, autorizará sempre e publicam o conteúdo que você leu. Nesta parte do Facebook por exemplo, você pode visualizar todos os plugins que você deu acesso algum dia e excluir os indesejados.

Clique em “Aplicativos”, como mostra o quadro vermelho, e delete os indesejados.

Vez ou outra, também visite suas timelines e delete o que for comprometedor.

A internet deve ser uma aliada e não uma casca de banana prontinha pra você pisar e tomar um escorregão! 😉

Sâmela Silva, é uma brasileira, que de viagem em viagem, foi morar em Moçambique, África, onde o despertar pela escrita falou mais alto. Jornalista e Consultora em Gestão Empresarial, vem descobrindo o mundo e se descobrindo por meio de ideias rabiscadas nos bloquinhos virtuais. LinkedIn | Twitter | Facebook | Blog “A grama da vizinha”